O Pavilhão do Japão anunciou a exposição “Arquitetura, um lugar para ser amado – quando a arquitetura é vista como uma criatura viva”, com curadoria de Maki Onishi, para a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia. Voltado para a realidade pós-pandêmica de empreendimentos sem rosto tomando conta das cidades em todo o mundo, a principal questão da mostra explora como as pessoas podem, mais uma vez, encontrar maravilhas na arquitetura e alegria em espaços compartilhados.
“Arquitetura, um lugar para ser amado” refere-se às várias formas de uso que podem indicar que o amor está presente em um determinado espaço. Além disso, o pavilhão revela como a arquitetura é mais do que edifícios; é como as pessoas se conectam e se relacionam com o espaço e o ambiente. Ele expande ainda mais como esses ambientes construídos podem aprender e ser informados por nossas memórias e histórias, assumindo formas e significados flexíveis. A arquitetura como uma construção é vista no Pavilhão do Japão como uma criatura viva que deve ser nutrida para se desenvolver com o resto das comunidades do mundo.
Sob a curadoria de Onishi, haverá a participação de arquitetos e colaboradores. Juntamente com os arquitetos, haverá uma ampla gama de artistas, como designers, fotógrafos e editores. Todos eles, incluindo Onishi, vão discutir os tipos de arquitetura que valorizam, trabalhar em projetos e fazer pesquisas para conectá-los às mostras. Além disso, a especialidade de cada membro da equipe será explorada pelas lentes do ambiente construído. O pavilhão incentiva os visitantes a considerar a arquitetura como um espaço para amar e ser amado.
O objetivo desta exposição é reunir nossos pensamentos e refletir mais profundamente sobre o potencial da arquitetura do lugar da mente: arquitetura com uma presença que dá a impressão de ter sua própria mente, ser tolerante, calorosa e atrair grande número de pessoas a se envolver com a natureza.
--Maki Onishi
Muitos outros países estão explorando temas semelhantes de linguagens etéreas que o ambiente construído pode hospedar, sob o tema abrangente de Lesley Lokko – O Laboratório do Futuro. O Pavilhão Britânico, Dançando Diante da Lua, concentra-se na arquitetura intangível, desconstruindo a formalidade da infraestrutura e concentrando-se nas pessoas, comunidades e rituais. Da mesma forma, o Pavilhão da França, com curadoria de Muoto, mergulha em temas de performance e experimentação, criando um lugar de celebração. De um ângulo diferente focado na colaboração, o Pavilhão Coreano 2086: Juntos Como? descobre como as pessoas podem cooperar enquanto resistem à crise ambiental atual e futura até 2086.